Classicismo
O Classicismo Português teve início em 1527, quando o poeta Sá de Miranda regressa da Itália, trazendo inovações literárias.
Termina em 1580, com a morte de Camões e a passagem de Portugal ao domínio espanhol.
Um novo estilo de vida começou a surgir com a prosperidade das cidades-estados Italianas. Os valores feudais cederam seu lugar para a ambição e a realização pessoal. A origem nobre como base de prestígio e poder social foi substituída pelo esforço, pelo talento criativo e, no caso dos artistas, pelo gênio individual.
O abandono da perspectiva teocêntrica medieval e a retomada dos ensinamentos e Modelos da Grécia e de Roma definem o Renascimento.
Esse termo foi escolhido para identificar o desejo de promover uma renovação filosófica, artista, econômica e política, de modo a recriar a Europa, uma sociedade organizada a partir dos princípios da Antiguidade clássica.
O fascínio pela vida das cidades e o desejo de desfrutar os prazeres que o dinheiro podia proporcionar levaram a sociedade renascentista a cultivar cada vez mais os valores terrenos. O ser humano e sua felicidade imediata eram o centro dessa nova visão, segundo o qual o desafio de viver bem o mundo temporal era mais excitante do que a promessa de um paraíso futuro.
O classicismo espalhou-se rapidamente pela Europa, com a criação da imprensa as informações eram divulgadas com maior rapidez. O classicismo ocorreu dentro de um grandioso momento histórico social, o Renascimento. É uma literatura antiga que sofreu várias influências principalmente greco-latinas, devido à criação das primeiras universidades que surgiram nesta época, com isto disseminando outras culturas.
Em arte, o Classicismo refere-se, geralmente à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético, que os classicistas pretendem imitar a arte feudal. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor - ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrich