Classe c
A nova classe ‘nova’ média já abrange 54% da população brasileira ou 102 milhões de pessoas, com renda média de R$ 2.857 por mês, praticamente a mesma verificada no total das famílias brasileiras (R$ 2.928). O país agregou milhões de famílias à classe média na última década e lembra que, em 2003, a classe C representava apenas 19 milhões de famílias, ou 39% da população.
Com uma população superior aos 200 milhões de habitantes, o Brasil terá na classe C a força de sustentação de sua economia, que deverá atingir R$ 1,46 trilhão de consumo familiar em 2015, representando mais que a soma do consumo das famílias das classes A e B”, porém a expectativa é que o Brasil em 2020 será um dos maiores mercados consumidores e uma das maiores economias globais. O consumidor brasileiro, que já evoluiu do consumo básico para um patamar mais sofisticado, vai demandar cada vez mais serviços e produtos de alta qualidade. Para 2020, a estimativa é que o Brasil tenha um PIB de R$ 5,41 trilhões, um aumento de 40% em relação à previsão para 2011. No mesmo ano, o consumo das famílias no Brasil irá atingir R$ 3,53 trilhões, o que representará pouco mais de 65% do PIB.
Segundo as projeções da Fecomercio SP, o consumo per capita das famílias da classe C passará de R$ 11.416, em 2011, para R$ 16.825, em 2020 – alta de 47%.
Para demonstrar essa ascensão podemos citar o exemplo de Xirley, cantora de periferia, coloca seus CDs para vender em um camelô e vira popstar – com direito a neon na Imagem de Nossa Senhora Aparecida que ela mantém em cima do criado-mudo a trajetória da personagem do clipe da cantora paraense de tecnobrega Gaby Amarantos é a cara da ascensão à classe C no Brasil. De 2010 para 2011, 2,7 milhões de brasileiros fizeram o mesmo movimento de Xirley, segundo dados do Observador Brasil 2012, estudo anual da empresa especializada em crédito, financiamento e investimento Cetelem GNB.
Segundo uma reportagem com o tema: A sedução