Classe c
A classe C no Brasil apresentou um crescimento significativo tanto na sua base de famílias como no seu potencial de consumo, e passou a fustigar o interesse dos principais fabricantes e varejistas de bens de consumo.
Integrada por famílias entre quatro e dez salários mínimos, a classe C cresceu cerca de 3,4 milhões de famílias, atingindo um potencial de consumo superior a R$226 bilhões anuais.
Os consumidores das classes A e B, devido ao maior consumo e ao poder de compra, foram tradicionalmente os alvos principais de fabricantes e varejistas. Entretanto, estes consumidores de renda mais elevada, e consumo potencialmente próximo à saturação, são cada vez mais disputados por uma oferta de produtos e serviços altamente competitiva. Consequentemente, a classe C tornou-se importante oportunidade para empresas que estão buscando novas alternativas de crescimento.
Observando as várias tentativas de estruturação de uma oferta mais adequada para atender estes interessantes consumidores de classe C, tanto por fabricantes quanto varejistas. O Brasil foi eleito para este estudo de caso devido à dinâmica competitiva do mercado, com empresas locais e multinacionais atuando tanto na fabricação quando no varejo de bens de consumo. O foco prioritário deste estudo foi descobrir quais as condições para se desenhar uma oferta competitiva para os consumidores de classe C e como aproveitar este segmento para novas oportunidades de crescimento no mercado de consumo no Brasil.
Acreditando que o modelo para servir estes consumidores será diferente das estratégias para servir consumidores de renda mais alta. Não apenas no Brasil, mas em diversos países, especialmente naqueles de economia emergente, fabricantes locais que trabalham com baixos custos de produção, poucos investimentos em pesquisa e marketing, margens de lucro moderadas e foco no pequeno varejo, experimentam tal êxito de vendas que chegam a conquistar a liderança em seus mercados específicos.
No ultimo ano,