Clamidia E Ureaplasma
UNIBRASIL
CLAMÍDIA E UREAPLASMA
Ana Louise N. Dalmolin
Fernanda Biscoto Nebes
Kariman A. Bochnie
4BMAD
CURITIBA
2013
1 CLAMÍDIAS
A família Chlamydiaceae, anteriormente, foi classificada como vírus, por seus representantes serem considerados parasitas intracelulares obrigatórios. No entanto, a classificação foi alterada pelas propriedades e características morfofuncionais. Contendo membranas interna e externas (semelhante às bactérias gram-negativas), contém tanto DNA quanto RNA, possuem ribossomos procarióticos, sintetizam suas próprias proteínas (ácidos nucléicos e lipídios) e são suscetíveis á antibióticos. Sendo atualmente, a família dividida em dois gêneros Chlamydia e Chlamydophila. A espécie Chlamydia trachomatis permaneceu no gênero Chlamydia, e as espécies Chlamydia psittaci e Chlamydia pneumoniae foram transferidas para o novo gênero, Chlamydophila.
1.1 Epidemiologia
A C. trachomatis tem distribuição mundial e causa tracoma (ceratoconjutivite crônica), doença oculogenital, pneumonia e linfogranuloma venéreo (LGV). O tracoma é endêmico no Oriente médio, norte da África e Índia. Sua incidência é menor em crianças de mais idade e nos adolescentes, no entanto, a incidência de cegueira aumenta durante a vida adulta. O tracoma é geralmente endêmico em comunidades caracterizadas por aglomerações, condições sanitárias e higiene pessoal precárias, onde esses fatores favorecem a transmissão de infecções. A conjuntivite de inclusão do adulto ocorre na maioria em pessoas com idade de 18 a 30 anos, onde se acredita que a infecção genital procede do envolvimento ocular, e a auto-inoculação e o contato genital-oral, sejam as vias de transmissão. A conjuntivite de inclusão neonatal é uma infecção adquirida durante a passagem da criança pelo canal do parto infectado, que se desenvolvem quando as mães apresentam infecções genitais ativas. E a infecção pulmonar pelo C.trachomatis é observada através do