Cladograma
As relações evolutivas entre os seres vivos são representadas por diagramas denominados cladogramas (clado = ramo), em que se destacam os pontos onde ocorreram os eventos cladogenéticos e se considera a anagênese como processo que origina as novidades evolutivas.
A filogenia só pode ser reconstruída com base em caracteres derivados compartilhados.
Anagênese: processo pelo qual um caráter surge ou se modifica numa população ao longo do tempo, sendo responsável pelas novidades evolutivas. Cladogênese: processo responsável pela ruptura da coesão inicial numa população, gerando duas ou mais populações que não mais se comunicam.
Partes que compõem um cladograma: raiz, ramos, nós e terminais. Os grupos de seres vivos compõem os terminais nos cladogramas. Os ramos são as linhas do cladograma.
Nó: ponto de onde partem as ramificações. Representa o ancestral comum hipotético para todos os grupos acima dele. Os grupos acima de cada nó são monofiléticos. Cada nó simboliza um evento cladogenético
Suas ramificações representam as relações de ancestralidade, sendo um ramo, o ancestral do táxon (espécie, gênero, grupo artificial) que o segue. Os nós representam os eventos de cladogênese (divergência entre os táxons). A raiz representa o ancestral comum de todos incluídos no cladograma. E por fim os nós terminais, que representam os táxons terminais, ou unidades taxonomicas funcionais (UTO), e sua distribuição na árvore constitui suas relações de semelhança e parentesco, o que caracteriza também a finalidade desse diagrama. Uma característica importante, é que cladogramas mostram a relação entre grupos-irmãos, o