CKD SKD Final Relato Rio
A sigla CKD vem do inglês “Completely Knocked-Down”. Em resumo, significa que produtos chegam a unidades fabris com todas as suas peças e componentes, mas completamente desmontados. A mão-de-obra e o processo até o produto final envolve, então, a simples montagem desses “kits”. Por outro lado, é talvez na logística que reside o grande segredo dessa prática.
Não há muito espaço para erros de transportadoras e empresas de carga: o extravio ou problema em uma única peça ou componente pode comprometer toda a entrega de um produto final, parando linhas inteiras ou mesmo fábricas. Também vinculada diretamente a pedidos, a produção via CKD exige de operadores logísticos entregas just-in-time, com o desafio extra de que grande parte dos “kits” são na verdade importados. No Brasil, a grande referência em CKD é a Zona Franca de Manaus, onde milhares de empresas de “montagem” se beneficiam de isenções fiscais do governo para trazer seus componentes e montá-los em solo nacional.
O meio logístico de transporte inverso ao CKD, seria o CBU (Completely Built Unit) onde a unidade é importada ou exportada com o produto já acabado.
Mas nem tudo é montável. Muitas empresas utilizam o processo apenas em parte de sua produção, no chamado SKD, ou Semi Knocked-Down.
Outro exemplo de transporte os quais as empresas utilizam é chamado de PBP (Part to Part), onde apenas as peças necessárias são importadas ou exportadas.
2. Histórico
Desde cedo busca-se aprimorar os processos logisticos e tambem a utilização do espaço físico, visando uma logística integrada e otimizada. Acredita-se que o CKD esteja no mercado desde o começo do século 20. Em 1898, foi registrado um anúncio de vendas de trens, com esquema de montagem CKD, na revista “Street Railway”. Além disso, evidências de maio de 1898 comprovam que o uso deste conceito existe por um longo tempo. Por volta de 1922, a Ford já exportava parte de seus carros de sua sede em Michigan para todo território americano e ao redor do