ciências
Etimologicamente, a palavra ciência vem do latim scientia, que significa sabor, conhecimento. Segundo Japiassu e Marcondes (1996, p. 43), a ciência é um saber constituído por um conjunto de aquisições intelectuais cuja finalidade é propor uma explicação racional e objetiva da realidade.
Pode-se dizer que a ciência consiste em um tipo de conhecimento racional, sistemático, objetivo, obtido metodicamente e capaz de ser submetido a verificação.
A origem do conhecimento científico se confunde com a da própria Filosofia. A ciência contemporânea, porém, mudou significativamente, rompendo com aspectos contemplativos da Filosofia. A ciência contemporânea tem sido principalmente operativa, busca conhecer a realidade para poder intervir na natureza e dominá-la.
Como afirma Köche (1997, p.29), o conhecimento científico surge da necessidade de o homem não assumir uma posição passiva, de testemunha dos fenômenos, sem poder de ação ou de controle sobre eles. Cabe ao homem, otimizando o uso de sua racional idade, propor uma forma sistemática, objetiva, metódica e crítica de desvelar os fenômenos e dominá-los.
Segundo Cervo e Bervian (1996, p.9), a ciência, como se apresenta hoje, é um conhecimento recente. Contudo, desde o início da humanidade já se encontravam os primeiros elementos rudimentares de conhecimentos e técnicas que constituiriam a futura ciência. As descobertas ocasionais e empíricas de técnicas e conhecimentos referentes à natureza e ao homem - desde os antigos babilônios e egípcios à contribuição dos gregos, sintetizada e ampliada por Aristóteles, às invenções feitas na época das conquistas - prepararam o surgimento do método científico e o espírito de objetividade que vai caracterizar a ciência a partir do século XVI.
Assim, a revolução científica ocorrida nos séculos XVI e XVII, com Copérnico, Galileu, Bacon e seu método experimental, contribuiu significativamente para a ciência que temos hoje.
Ainda segundo os autores, aos poucos o