Ciência e o senso comum
O senso comum pode ser considerado tudo o que não foi comprovado cientificamente. Tudo que o povo diz e nem sempre tem um fundo de verdade. Mas existem casos em que o senso comum tem certa razão, mesmo sem saber o porquê da razão que têm. Um exemplo disto são os chás de plantas medicinais que a “nossa avó” nos manda tomar quando estamos doentes. Às vezes pode funcionar, às vezes não. É considerado senso comum, porque se você perguntar à quem te deu aquele chá o que ele faz para melhor a sua doença, provavelmente não irão conseguir explicar, já que na maioria das vezes a mãe/avó dela que lhe deu também, e esta também não sabia o porque. Em geral, o senso comum é isso: é hereditário. Um dia alguém soube o porquê das coisas, mas passou para seu filho, ou conhecido sem explicações, esse alguém passa para outro, e outro... Até que ninguém sabe mais o porquê que tudo começou.
Podemos representar o senso comum com uma história: “Certa vez, um cientista colocou cinco macacos em uma jaula. No meio da jaula, tinha uma escada que ia até um grande e apetitoso cacho de bananas. Toda vez que um macaco subia na escada para pegar as bananas, o cientista enchia os macacos que ficavam no chão de choques elétricos. Com o tempo, quando um macaco subia na escada, os outros o enchiam de pancada, antes de levarem os choques. Certa vez, o cientista tirou um dos macacos, e trocou por um novo, que não conhecia ‘as regras’ da jaula. Assim que entrou, foi direto para a escada, e assim que ele começou a subir, os outros macacos o tirou às pressas, e o surraram. Depois de algumas surras, o macaco novato nunca mais se atreveu a subir a escada. Pouco tempo depois o cientista trocou novamente um macaco um novo, e outro, e outro... Até que não havia mais nenhum dos macacos iniciais. E quando não tinha mais nenhum que tinha presenciado os choques, o cientista tirou de novo um macaco e pôs um novo. Quando ele subiu a escada, todos os outros macacos deram um surra no novato, sem nem