ciência tecnologia e educação
Olá pessoal! Falar sobre as atribuições do Pedagogo favorece a ampliação de discussões sobre a importância de participação desse profissional na organização do trabalho pedagógico, em espaços educativos. Essa discussão deve favorecer o entendimento de que diretor, pedagogos, professores, funcionários, alunos, pais/responsáveis pelo aluno e representantes da comunidade, imbuídos de um mesmo propósito, devam valorizar a participação de todos nas atividades escolares.
Assim, resumidamente, podemos considerar a organização do trabalho como um processo dinâmico a ser construído coletivamente, com liberdade e não sob pressão formal/legal, autoritária ou arbitrária. Porém, cabe lembrar que alguns processos chamados participativos ainda não garantem o compartilhamento das decisões e do poder, sendo o discurso, por vezes, uma configuração do mecanismo legitimador de decisões já tomadas centralmente. Diante do exposto, a discussão surge como possibilidade de um outro olhar “problematizador”, sobre a dinâmica escolar.
Para iniciar nossa reflexão, sugiro pesquisarmos sobre os Princípios da gestão colegiada no espaço escolar.
Pensar na gestão democrática da escola pública implica na possibilidade de organicamente entendê-la como espaço de contradições, pois ao mesmo tempo em que reproduz a ideologia do capital fundamentada nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais, procura oferecer condições de emancipação humana. Prais (1994) argumenta que a escola, ao ser entendida como instituição social, espaço de mediação entre sujeito e sociedade, apresenta como função a democratização dos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade. Tal princípio possibilita o entendimento do conhecimento como fonte para efetivação de um processo de emancipação humana e, por conseguinte – transformação social.
A política da Gestão Democrática, implantada no sistema de ensino com a Constituição