Ciência política
Porém, como o primeiro pode ser insuficiente, convém recorrer ao segundo. É necessário portanto que o príncipe (homem) saiba usar bem o procedimento dos homens que o dos animais. O poder exerce um fascínio sobre os homens fazendo com que estes se transformem em animais (mau) para obtê-lo e para exercê-lo.
Ainda que na infância o homem aflora seu lado mau quando se trata de demonstração de poder através da força como vimos no filme “O Senhor das Moscas”.
Hobbes: para Hobbes não é a sociedade que corrompe o homem, bem como o homem natural não é um selvagem, segundo ele a natureza do homem não muda conforme o tempo ou a história ou a vida social, não existe a história entendida como transformando os homens. Segundo Hobbs a natureza fez os homens iguais quanto as faculdades do corpo e do espírito alguns manifestaram mais as do espírito e outros mais a do corpo, ou aqueles que manifesta em conjunto a diferença entre eu e outro não é suficientemente considerável para reclamar qualquer benefício a que o outro não possa também aspirar, quanto a força corporal o mais fraco tem força suficiente para matar o mais forte, quer por secreta maquinação, quer aliando-se com outros que encontre ameaçados pelo mesmo perigo.
Sendo iguais, não há vazão para um triunfar totalmente sobre o outro. Um não sabe o anseio do outro diante de suposições recíprocas o mais razoável para cada um é atacar o outro, ou para vencê-lo ou para evitar um ataque possível assim a guerra se generaliza entre os homens.
Quando estes desejavam a mesma coisa, ao mesmo tempo, que é