Globo esporte
ANO 1 VOL 1 JAN/JUL
Globo Esporte São Paulo: Ousadia e Experimentalismo na Produção da InformaçãoEntretenimento
Área Temática Comunicação Título do Artigo Globo Esporte São Paulo: Ousadia e Experimentalismo na Produção da Informação-Entretenimento Autora Patrícia Rangel, Mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero; Professora do cursos de Jornalismo e Rádio e TV das Faculdades Integradas Rio Branco. Email: patriciarangel@uol.com.br Resumo Este artigo se insere no debate da produção midiática contemporânea e das relações entre jornalismo e entretenimento, mídia e esporte, particularmente no que diz respeito ao novo formato do telejornal Globo Esporte São Paulo. Tem como objetivo discutir as principais mudanças do programa, principalmente em sua narrativa e refletir se hoje sua linguagem transita mais entre o jornalismo ou o entretenimento. Palavras-chave Jornalismo Esportivo; Globo Esporte; Entretenimento; Telejornalismo; Tiago Leifert
Introdução Este artigo se insere no debate da produção midiática contemporânea e das relações entre jornalismo e entretenimento, particularmente no que diz respeito às relações entre mídia e futebol. O esporte possui elementos fortes de espetáculo e aliado à televisão e às novas tecnologias produz um show de diversão. Aborda, em especial, o novo formato do telejornal Globo Esporte transmitido no Estado de São Paulo e analisa sua linguagem que transita entre o jornalismo e o entretenimento. De acordo com os autores da Escola de Frankfurt, a Indústria Cultural existe para nos entreter, para nos divertir. É quando estamos vivendo nosso momento de lazer que a indústria de consumo age. Se no trabalho não podemos fazer isso tão abertamente é no lazer que fazemos. É também no lazer que nós desempenhamos uma função primordial para a sociedade capitalista, que é consumir. O indivíduo, nesta mesma sociedade capitalista, valoriza seus momentos de lazer, de folga, para sair da rotina de seu trabalho. Segundo