Ciência Grega
A história grega e dividida em três épocas: homérico, arcaico e clássico. Durante este períodos a medicina sofreu consideráveis transformações e evoluções.
Inicialmente, durante os períodos minóico e micênico, a medicina estava intimamente relacionada à religião e à magia, uma vez que as doenças eram atribuídas aos deuses, que tinham o poder de dar e retirar a saúde dos seres humanos.
No milénio que antecedeu a Cristo, o centro da civilização transferiu-se do Egipto para o mundo grego, onde nasceram os conceitos de medicina racional e de ética médica. A medicina evolui com experiencia anteriores, tendo como fontes o Egipto, a Mesoptania, a Índia, e sobretudo, uma pequena ilha do mar Egeu, Creta.
A medicina grega desenvolveu-se paralelamente à filosofia, disciplinado por u severo criticismo, tornando-se pela primeira vez uma ciência e uma arte praticada não pelos sacerdotes, mas pelos leigos que substituíram a magia pela investigação.
Eram hábeis em extrair pontas de flechas, sabiam parar o fluxo sanguíneo, banhavam os ferimentos com água quente e aplicavam bálsamos preparadas com ervas curativas. Controlavam também a dieta e higiene. Os conhecimentos anatómicos, embora primitivos, eram bastante exactos no que se refere aos ossos, músculos e articulações.
A mais antiga fonte de informação sobre a medicina grega e a obra de Homero. Segundo ele, o médico era uma figura de respeito. Na Ilíada, ele refere também a bandagens, compressas e métodos de estancar hemorragias. Havia a recomendação do vinho e outros líquidos para reanimar as feridas. Na Ilíada a medicina da época de Homero não se baseava na magia; era praticada por profissionais pagos. Depois da medicina tornou-se gradualmente mais sacerdotal e a literatura, após Homero, contem numerosas citações de demónios, clarividentes e encantamentos, muitos Deuses passaram a ser