Ciencia grega ciencia media
Até o final do século VII a.C., da mesma forma que os demais povos da Antiguidade, os gregos explicavam os fenômenos da Natureza em termos de Mitologia e de Religião; na Grécia, a especulação científica emergiu, aos poucos, da Filosofia.
Os primeiros "cientistas" conhecidos, em certa medida, foram os primeiros filósofos gregos, os filósofos pré-socráticos. Embora não tivessem instrumentos adequados de medida e nem fizessem experiências para comprovar suas idéias, como os cientistas modernos, eles preocuparam-se em achar explicações racionais para o mundo e seus fenômenos sem recorrer aos mitos e à religião.
Entre o final do século V a.C. e a primeira metade do século IV a.C., época de Sócrates (469-399 a.C.) e Platão (427-347 a.C.), o interesse dos cientistas pelos fenômenos naturais foi substituída pelo interesse no comportamento humano e suas causas. A única ciência que se desenvolveu nessa época foi a Medicina, que logo conseguiria se desvincular da Filosofia.
Os cientistas
Na época do Liceu, estabelecimento fundado por Aristóteles (384-322 a.C.), a Ciência voltou a receber a atenção dos intelectuais gregos: Aristóteles e Teofrasto (371-287 a.C.) podem ser considerados os mais remotos precursores da ciência moderna. Aristóteles parece ter sido o primeiro grego a compreender a necessidade da observação atenta e minuciosa, e algumas de suas descobertas a respeito dos animais são válidas até hoje.
A partir do século III a.C., com Arquimedes (287-212 a.C.), a ciência grega recebeu seu maior impulso, e a partir do século I a.C. a necessidade da experimentação para o desenvolvimento da Ciência já estava razoavelmente bem estabelecida. No Período Greco-Romano a ciência grega se desenvolveu ainda mais e adquiriu grande prestígio: alguns conceitos da Matemática e da Astronomia, por exemplo, perduraram durante toda a Idade Média e início do Renascimento.
Ciência media
É um período que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos apóstolos