Ciência grega e medieval
A ciência grega Antecedentes; A ciência medieval.
A filosofia surgiu na Grécia por volta do século VI A.C. Essa primeira forma de filosofia é conhecida como pré-socrática: Representou um esforço de racionalização para desvincular-se do pensamento mítico. Caracteriza-se pelas questões cosmológicas, por especular a respeito da origem e da natureza do mundo físico, procurando o princípio de todas as coisas (a arché). Neste período, encontram-se vinculadas ciência e filosofia porque faltava à ciência grega um método que a distinguisse da filosofia. Diferenças entre grandes conhecimentos dos egípcios em geometria e medicina e o conhecimento dos gregos pré-socráticos: Egípcios, hindus e chineses dominavam a geometria visando à aplicação prática. Os gregos pré-socráticos transformaram o conhecimento empírico por meio de demonstrações racionais, desenvolvendo assim a geometria abstrata. Com a medicina ocorre processo semelhante de racionalização da prática e superação das superstições e magia pela atuação de Hipócrates de Cós (séc. V A.C), “pai da medicina” e a elaboração do livro: Corpus Hipocraticum. Hipócrates observou os efeitos do clima e do meio ambiente na saúde e desenvolveu a doutrina dos humores (ou líquidos corporais), que foi aceita até o século XVII. Hipócrates descobre que as doenças não são castigo de Deus ou dos deuses, mas a causa das doenças é natural e, portanto, é possível ser tratada e curada. Ciência para Platão (427-347 A.C): Fazer ciência é sair do mundo dos sentidos enganadores e chegar ao conhecimento racionalmente justificável. Em outras palavras, cada à razão depurar os enganos do mundo das aparências, para que o espírito possa atingir a verdadeira contemplação das ideias. Elevar o conhecimento da simples opinião (doxa), que é o conhecimento do vir-a-ser, até a ciência (episteme), o conhecimento do ser verdadeiro. Platão conciliou a teoria de Heráclito (tudo está em constante movimento) e a de Parmênides (o ser é imóvel):