Ciência dos materiais
Duas suposições envolvidas na posição indutivista ingênua em relação à observação:
1. A ciência começa com a observação.
2. A observação produz uma base segura da qual o conhecimento pode ser derivado.
Uma explicação popular de observação
Pontos-chave para o indutivista:
1. Um observador humano tem acesso mais ou menos direto a algumas propriedades do mundo externo à medida que essas propriedades são registradas pelo cérebro no ato da visão.
2. Dois observadores normais vendo o mesmo objeto ou cena do mesmo lugar “verão” a mesma coisa. Uma combinação idêntica de raios de luz vai atingir o olho de cada observador, vai ser focada em suas retinas normais pelas suas lentes normais e produzirá imagens similares. Informação similar vai então alcançar o cérebro de cada observador via seus nervos óticos normais, e daí podermos concluir que os dois observadores “vêem” a mesma coisa.
Experiências visuais não determinadas petas imagens sobre a retina
Dois observadores normais vendo o mesmo objeto do mesmo lugar sob as mesmas circunstâncias físicas não têm necessariamente experiências visuais idênticas, mesmo considerando-se que as imagens em suas respectivas retinas possam ser virtualmente idênticas.
Como diz N. R. Hanson, “Há mais coisas no ato de enxergar que o que chega aos olhos”
Exemplo: A figura da escada. Leitores x Tribo Africana.
Pressupõem que a natureza das imagens formadas nas retinas dos observadores seja relativamente independente de sua cultura. Porém, o que um observador vê, isto é, a experiência visual que um observador tem ao ver um objeto, depende em parte de sua experiência passada, de seu conhecimento e de suas expectativas.