Ciência como Política

CIÊNCIA E POLÍTICA
Duas vocações

A CIÊNCIA COMO VOCAÇÃO
Na Alemanha, o jovem cientista que ingressar na carreira universitária, deverá ter condições de se sustentar durante o período em que estiver na universidade, enquanto que nos Estados Unidos, o estudante recebe um pagamento enquanto estuda. Para que esse jovem cientista dos EUA receba o pagamento, é obrigatório que ele mantenha a sala de aula cheia. Dessa forma, cada jovem cientista deve possuir as qualificações de cientista e também de professor.
Para ser um cientista de sucesso, não basta apenas o conhecimento, é necessário que o cientista tenha intuição, porém, essa intuição depende de fatores e dons que, muitas vezes, nós ignoramos.
No mundo da ciência é impossível considerar como ‘personalidade’ uma pessoa que fez somente o estritamente necessário na sua função. Para ser uma personalidade, a pessoa tem que ir além disso.
O cientista se dedica à ciência simplesmente pela ciência, pelo amor à profissão, e não somente para que possa retirar dessa área algumas vantagens, como comercial e técnica, e assim melhorar o seu estilo de vida.
Dentre os processos de intelectualização a que estamos submetidos, o progressos científico é, sem dúvidas, o mais importante. Essa racionalização intelectualista que devemos à ciência e a técnica científica significa que nem todos possuem conhecimento de nível superior. Dessa forma, aquele que entra em um trem, não tem noção nenhuma do mecanismo que faz o trem se movimentar, a não ser que essa pessoa seja um físico de profissão e essa informação nem é necessária, basta que o trem funcione. Ao contrário do selvagem, que conhece de uma maneira incomparavelmente melhor, os instrumentos que ele utiliza.
Se tratando de economistas, caso fosse perguntando à eles como utilizando a mesma quantia de dinheiro, ora fosse adquirida uma grande quantidade de coisas e ora uma quantidade pequena. O selvagem saberia como agir para adquirir o alimento cotidiano e conhece os meios que