Aprendendo a morrer

403 palavras 2 páginas
A morte é a musa da filosofia, e por isso Sócrates a definiu como ‘preparação para a morte. Sem a morte, seria mesmo difícil que se tivesse filosofado.
A vida vai além de ser o oposto da morte; vida é o início da morte, seu caminho e seu motivo. Todos nascem para morrer, é fato! O problema é que muitos durante esse percurso não sabem o que fazer com suas vidas, ou melhor, não sabem sua importância.
Como a morte, cedo ou tarde, sempre chega, precisamos estar preparados para ela. E o que significa isso? Não sabemos onde a morte nos aguarda, esperemo-la em toda parte. Meditar sobre a morte é meditar sobre a liberdade; quem aprendeu a morrer desaprendeu a servir;
O cotidiano consegue assolar, e muitas vezes não permite descobrir o que há de melhor dentro de nós mesmos. As pessoas vêm e vão, e nós não. E vivendo em busca de algo que não verdade não sei. Ninguém sabe.
Só sei que preciso experimentar, para que, de alguma forma, eu possa despertar algo: pode ser uma sensação, aprendizado, sentimento, ou até mesmo resgatar algo que já vivi.
Há pedaços dos nossos 'algos' em todo lugar que passamos; há retorno nas coisas que vivemos.
Nós podemos mensurar coisas somente conforme formos percorrendo o caminho de nossa existência. Algumas são abstratas, outras, tão concretas que nos acertam a cabeça. E o valor que damos à elas é o que determina a sua grandeza.
O certo é viver coisas pequenas e sonhar com as grandes, e ir subindo os degraus das conquistas, até o pico. E quando ali em cima estiver, continuar sempre subindo. Às vezes, a sensação da experiência vale mais do que a da própria vitória.
Nenhum mal atingirá quem na existência compreendeu que a privação da vida não é um mal; saber morrer nos exime de toda sujeição e constrangimento.
De um lado, poder recebê-la de forma tranquila, isto é, sem medo, sem apreensão, sem incertezas... Já por outro lado, pode acompanhá-la, deixando o corpo físico para trás, sem nenhum tipo de trauma, sem grandes abalos ou violência, sem

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