ciência ambiental
35 vezes. A história do homem no planeta difere da história dos demais seres vivos pela forma como se apropria dos recursos naturais para satisfazer as suas necessidades. O homem cria sistemas cada vez mais elaborados, baseados em tecnologias nem sempre sustentáveis e, quase sempre, às custas da degradação ambiental. Esta ocorre de forma tão acelerada que os sistemas naturais não conseguem repor tudo no lugar com a mesma presteza. A terra, a água e o ar deterioram-se qualitativamente, pondo em evidência o prejuízo biológico experimentado por muitas espécies, incluindo o próprio homem. O aumento do efeito estufa, principalmente pelo acúmulo de CO2 atmosférico, é motivado pela queima de combustíveis fósseis e pela eliminação de florestas. A destruição da camada de ozônio é um efeito colateral atribuído ao uso de clorofluorcarbonos. A perda da biodiversidade é um subproduto de várias atividades humanas, dentre elas o desmatamento para fins agropecuários.
Constata-se, pois, que as atividades humanas interagem com os sistemas físicos e biológicos do planeta. Assim, qualquer esforço para se reverter esse quadro de degradação ambiental, passa pelo conhecimento das Ciências do Meio Ambiente e pelo compromisso de mudança global do nosso comportamento. O estudo do meio ambiente e a questão ambiental são tão complexos quanto o próprio planeta. Tanto assim, que a interdisciplinaridade é fundamental para a compreensão do tema, exigindo o esforço de profissionais das mais diversas áreas de atuação. Neste sentido, procuramos dar a nossa contribuição na introdução