Durante a Arábia pré-islâmica, predominou o politeísmo entre os beduínos. Cada tribo cultuava uma ou mais divindades próprias até que Maomé, profeta de Deus (Alá), unificou o povo árabe em uma nova religião, o Islamismo. Embora fossem politeístas e adorassem várias Divindades, todas se encontravam em um único templo chamado Caaba, no centro de Meca. A Caaba tem a forma de um cubo e está sob os cuidados dos coraixitas. Maomé começou a pregar o islamismo após ter uma visão do anjo Gabriel, lhe dizendo que ele seria o profeta de um Deus único, Alá. Maomé, então escreveu o Alcorão, livro sagrado da religião islâmica, e nele todos os preceitos estavam registrados. No Alcorão, está presente toda a revelação feita a Maomé e todas suas pregações. Além da submissão à Alá, também é citado no Alcorão algumas regras fundamentais dos muçulmanos, os cinco pilares: orar cinco vezes ao dia em direção a Meca, sendo que três dessas cinco orações, teriam horário definido (sol nascente, sol central e sol poente); jejum; caridade; peregrinar até Meca pelo menos uma vez na vida e purificação para falar com Deus. Além dos cinco pilares, que são fundamentais no islamismo, outras regras de comportamento. Entre os muçulmanos o consumo de carne de porco e bebidas fermentadas, pratica de jogos de azar e a reprodução artística da figura humana não são permitidos. Uma espécie de machismo na religião, é saber que os homens poderiam ter várias mulheres e abandoná-las em caso de adultério por parte delas. Atualmente o tratamento à mulher muçulmana vem sofrendo alterações, assim podemos ver a liberação de costumes em alguns países de religião islâmica. Após a morte e Maomé, seus sucessores Abu-Béquer e Omar iniciaram um projeto de expansionismo territorial, atingindo a Síria, Pérsia, Egito e Palestina. Esse expansionismo foi motivado pela possibilidade de encontrar terras férteis e acumular riquezas, e o mais cogitado por eles, o domínio das rotas de navegação do Mar Mediterrâneo. Eles