Citologia Cérvico Vaginal

1565 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – CAMPUS DE VIDEIRA
Curso: Farmácia – 7ª fase
Componente Curricular: Citologia Clínica
Professora: Bibiana Paula Dambrós
Acadêmica: Gabriela Mezarobba

Citologia Cérvico-Vaginal

Introdução à Neoplasias Intraepitelial Cervical (NIC) As neoplasias invasivas do colo do útero são precedidas por um longo período de alterações celulares, de tal modo que elas podem ser evitadas. Chamam-se essas alterações pré-invasivas do colo do útero, limitadas ao epitélio escamoso do órgão, de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). A NIC é categorizada em graus 1, 2 e 3. Quanto maior o grau da NIC, maior a espessura do epitélio e a proporção nele de células indiferenciadas. Essas alterações teciduais podem substituir parte ou toda a espessura do epitélio cervical normal e devem, então, ser vistas como pré-malignas.
Características Clínicas da NIC Não há sintomas específicos nem características clínicos que indicam a presença da NIC. Algumas pessoas desenvolvem verrugas genitais e outras lesões na vulva, vagina, colo do útero e ânus que se não tratadas podem evoluir para câncer do colo do útero. A infecção persistente, provocada por um ou mais dos subtipos oncogênicos de papilomavírus humano (HPV), é uma causa necessária da neoplasia cervical e suas lesões precursoras. A maioria das anomalias cervicais causadas pela infecção do HPV tem pouca probabilidade de progredir a neoplasia do colo uterino de alto grau. A NIC de baixo grau (1), na maioria das vezes, regride em períodos relativamente curtos ou não progride a lesões mais graves. Já as de alto grau (2 e 3), apresentam uma probabilidade muito maior de progredir a neoplasia invasiva. A maioria dos casos de NIC que estão no grau 1 permanece estável ou é eliminada pelo sistema imunológico do indivíduo, sem intervenção médica, é considerada uma manifestação da infecção aguda pelo HPV, uma ocorrência passageira, que não precisa ser tratada. Nos graus 2 e 3 deve ser feita a remoção das

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