Gardnerella
FREQÜÊNCIA
PACIENTES
DE GARDNERELLA VAGINALIS EM ESFREGAÇOS VAGINAIS DE
DE
EM ESFREGAÇOS
DE
HISTERECTOMIZADAS
HISTERECTOMIZAD
HISTERECTOMIZADAS
GISELE A LBORGHETTI N AI *, A NA L ÚCIA P ARIZI M ELLO , A RGENA D OMINGUES F ERREIRA , R ICARDO L UÍS B ARBOSA
Trabalho realizado no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste)
*Correspondência:
Laboratório de Anatomia
Patológica – Unoeste
Rua José Bongiovani, 700
Presidente Prudente/SP
Cep: 19050-900
Tel: (18) 3229-1059
Fax: (18) 3229-1194 patologia@unoeste.br RESUMO
OBJETIVO. Avaliar a freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços cérvico-vaginais de pacientes com histerectomia prévia comparados com os esfregaços de pacientes não histerectomizadas.
MÉTODOS. Realizamos um estudo retrospectivo no Laboratório de Anatomia Patológica da Unoeste, sendo revisados 39.447 laudos de citologia cérvico-vaginal. Destes, 1934 pacientes eram histerectomizadas totais e 37.513 não histerectomizadas.
Dentre as pacientes não histerectomizadas foram coletados os dados apenas das pacientes com Gardnerella vaginalis
(n=755).
RESULTADOS. Com relação à microbiota vaginal das pacientes histerectomizadas, houve um predomínio de lactobacilos (60% dos casos); Gardnerella vaginalis ocorreu em 7,08% dos casos, com predomínio entre 41 a 50 anos (38%). Entre as pacientes não histerectomizadas, 755 (2% dos casos) apresentavam Gardnerella vaginalis e a maioria estava na faixa etária abaixo de
40 anos (62%).
CONCLUSÃO. A chance de uma mulher histerectomizada ter Gardnerella vaginalis é 3,71 vezes maior. Nas pacientes histerectomizadas, Gardnerella vaginalis predomina naquelas entre 41 e 50 anos, enquanto nas não histerectomizadas predomina em mulheres abaixo de 40 anos. A manutenção do pH vaginal é importante para a prevenção de infecções por
Gardnerella vaginalis e pacientes histerectomizadas devem tomar medidas de prevenção contra esta