Cirurgia cardíaca
DERIVAÇÃO CARDIOPULMONAR A derivação cardiopulmonar ou circulação extracorpórea consiste em oferecer ao organismo uma forma mecânica de circulação e oxigenação sanguínea “derivada” do coração e dos pulmões, permitindo a criação de um campo cirúrgico desprovido de sangue, ao mesmo tempo que mantém a perfusão tecidual e dos órgãos. Durante o procedimento, mantém-se a hipotermia, pois o sangue resfriado retarda o índice metabólico basal, diminuindo, por conseguinte, as demandas do organismo por oxigênio. A técnica da derivação cardiopulmonar embora seja comum na cirurgia cardíaca, é bastante complexa. O paciente requer anticoagulantes com heparina para prevenir a formação de trombos e possível ocorrência de embolização, caso o sangue entre em contato com as superfícies estranhas do circuito de derivação cardiopulmonar. O paciente é monitorizado durante todo o procedimento, quanto ao débito urinário, pressão sanguínea, gasometria, eletrólitos, provas de coagulação e eletrocardiogramas (ECG).
EXEMPLOS DE CIRURGIA CARDÍACA
Transplante Desde a realização do primeiro transplante cardíaco (1967), houve uma evolução dos procedimentos, equipamentos e medicamentos empregados. Este último pode ser exemplificado pela ciclosporina- imunodepressor que