cirurgia cardíaca
Hoje em dia, os pacientes portadores de doenças cardíacas são beneficiados com sofisticadas modalidades diagnósticas de detecção precoce, possibilitando o tratamento muito antes da ocorrência de debilitação significativa. As cirurgias cardíacas surgiram como a principal intervenção terapêutica para os pacientes “cardíacos”, e teve que contar com avanços no diagnóstico, nos tratamentos médicos, nas técnicas cirúrgicas e de anestesia, na derivação cardiopulmonar, assim como nos cuidados oferecidos na UTI’s e nos programas de reabilitação, tornando as cirurgias uma opção viável de tratamento. O aperfeiçoamento mais revolucionário no avanço da cirurgia cardíaca foi a evolução da derivação cardiopulmonar.
A cirurgia cardíaca é um tipo de tratamento para o coração que pode ser feito para reparar danos no próprio coração, nas artérias ligadas à ele, ou para sua substituição deste órgão. A cirurgia cardíaca pode ser feita em qualquer idade, havendo risco maior de complicações em idosos.
2.1Exemplos de Cirurgia Cardíaca
2.1.1 Transplante
Desde a realização do primeiro transplante cardíaco (1967), houve uma evolução dos procedimentos, equipamentos e medicamentos empregados. Este último pode ser exemplificado pela ciclosporina- imunodepressor que reduz enormemente a capacidade orgânica em rejeitar proteínas estranhas, tais como órgãos transplantados, apesar de também reduzir a capacidade do organismo em resistir a infecções.
As indicações mais comuns para o transplante cardíaco são: cardiomiopatia, doença cardíaca isquémica, cardiopatia congénita, doença valvar e prévia rejeição de corações transplantados. Geralmente, os candidatos apresentam sintomas intensos, incontroláveis por tratamento médico e um prognóstico inferior a 12 meses de vida. O paciente é submetido a uma triagem por uma equipe multidisciplinar antes que se torne um candidato ao transplante.