Circulo Vicioso
O Círculo Vicioso do Preconceito Linguístico Com tudo isso, Marcos Bagno nos faz refletir que é importante reconhecer e dar valor a enorme diversidade cultural existente no Brasil, e destaca que isso deve ser levado em conta na hora da educação linguística escolar. Para ele, não existe o ERRADO na língua portuguesa, mas apenas uma forma diferente de comunicação, além da norma culta, que muitos tem como verdade absoluta. Por conta disso, denuncia em seu livro vários tipos de comentários preconceituosos, das mais variadas origens, fazendo com que os leitores sintam a mesma indignação que o autor. CONCLUSÃO O Autor Marcos Bagno no capítulo “O circulo vicioso do Preconceito Linguístico”, em seu livro “Preconceito linguístico”, aborda a errada concepção de estudiosos da língua portuguesa, que julgam incorreta toda e qualquer outra forma da linguística que não seja a forma culta. O círculo vicioso proposto pelo autor, que é chamado pelo próprio de “Santíssima Trindade”, é estruturado por três elementos: a gramática tradicional, os métodos tradicionais de ensino e os livros didáticos. Esse ciclo se forma com a gramática normativa tradicional que guia a prática de ensino que gera a indústria do livro didático, cujos autores recorrem à gramática normativa como teorias sobre a língua. Porém, Bagno pontua que, assim como Os Três Mosqueteiros do escritor francês Alexandre Dumas, são quatro, também existem um quarto elemento essencial que compõe o ciclo. O quarto componente resume-se a todos os comandos paragramaticais, que são basicamente todas as formais existentes de auxílio a uma boa escrita. O que teoricamente deveria ser uma ferramenta de aprendizado da forma culta, nada mais é do que um manual estimulador do preconceito contra a língua portuguesa. No Brasil, durante décadas o maior propagador dos comandos paragramaticais foi o professor Napoleão Mendes de Almeida, que em suas