“Preleção antes do embarque” “A trilha do círculo vicioso”
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA
Trabalho
Textos: “Preleção antes do embarque”
“A trilha do círculo vicioso”
Campus Vargas – Ribeirão Preto
Maio de 2013
QUESTÕES
1) Qual a relação estabelecida pelo autor entre cor e dor?
O autor inicia o texto explicando dor dentro do contexto médico e faz uma analogia com as dores e feridas causadas pelo preconceito racial no Brasil, dizendo que há muitos tipos de dores, tanto quanto há variada quantidade de cores (tons de pele). Fala da subjetividade da dor, onde, quem a sente (no caso, o negro), muitas vezes, não a sabe identificar; e que muitos negros não sabem lidar com a grande hipocrisia que há na questão racial brasileira, o que também causa grandes traumas e, consequentemente, dores. O autor fala também da dor dos negros-mestiços que muitas vezes negam a problemática racial e tentam, como diz o próprio autor, “alegar brancura”, ou seja, quando pintam o cabelo de loiro, quando alisam o cabelo, é na tentativa de se passar por branco. Enfim, os negros vêm lutando há muito tempo pelo reconhecimento do seu espaço na sociedade brasileira, que sofrem por algo de que deveriam se orgulhar.
2) Qual a diferença da nossa escravidão diante da escravidão dos demais países?
O Brasil foi o país que mais importou escravos. Cerca de 4 milhões de africanos, sem considerar as crianças nascidas das escravas. A escravidão brasileira não se confunde com a dos demais países porque aqui o que impulsionou o país foi a escravidão, legitimada pelo racismo e apoiada pela Igreja, o que permitiu a continuidade e a expansão de uma sociedade baseada na exploração do trabalho escravo. Na África, passou a desempenhar um crescente papel no destino de Estados e grupos sociais diversos. Antigamente, a escravidão se originava das guerras, onde os perdedores tornavam-se escravos dos vencedores. A escravidão