Circulação de mercadorias
É possível valorizar mais o comércio na idade média se analisarmos tamanha dificuldade para manter a circulação das mercadorias pelos homens naquela época. Primeiramente para manter essa circulação eram necessário estradas em boas condições, o que não era notável naquela época. As condições das vias e estradas eram precárias. Quando chovia, os buracos se alastravam mais e o lodo dominava todo o território. Para conservar essas estradas existiam os pedágios, pelos quais deveriam ser responsáveis pelas boas condições das vias. Tais condições nunca vieram a existir, mas ainda sim novos pedágios surgiam cada vez mais e se afastavam do objetivo de impor seu propósito original. Nem um tostão do imposto era gasto para reparar os caminhos ou em reconstruir pontes. O governo não tinha interesse em manter as estradas em bom estado, ficava então essa função a quem suas terras passavam pelas estradas ou por quem a usufruía e desejava a manter em boa conservação. Começava então a criação de pontes feitas por criadores anônimos e financiadas pelos próprios usuários. Os burgueses tinham mais interesse na construção de pontes do que na criação de novas estradas, por facilitar a passagem por rios. Por exemplo, nas cidades de Maestrich de Liège em Paris e de Ruão no Sena, a construção de pontes foram custeadas pelos burgueses. Com o nível de condição das estradas baixíssimo, os meios de transporte tiveram rapidamente que se adaptar a essas vias para o transporte de mercadorias. cavalo, justamente por as mercadorias serem de grande porte. Já que as estradas não eram suficientes, outros meios foram adaptados para o comércio de mercadorias. O método fluvial, que dependendo da estação do ano ainda trazia obstáculos durante o transporte, facilitou o intercambio e foi o melhor meio de transporte. Não foram poupados esforços para que essa forma de transporte melhorasse gradativamente. Eram cobrados taxas pelas cidades e mercadores para manter e conservar as