Cinismo
Aluno: Lorraynne Freitas
Professor: Thiago Rodrigo
Filosofia Antiga II
Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres: Filosofia Cínica.
É comum atribuir a Grécia antiga a posição privilegiada de berço da filosofia. A cargo de exemplo, basta que pensemos em nomes tais quais Aristóteles, Platão e
Sócrates para nos vermos diante da impossibilidade de podermos negar a forte influencia e impacto - ainda hoje sentidos - daquilo que fora concebido pelos pensadores daquela época e região. Quanto a filosofia, é geralmente a Tales de
Mileto que se atribui os primeiros momentos deste campo do saber. É com as perguntas deste sobre o princípio de todas as coisas, da racionalidade humana e compreensão da natureza, buscando responder a todos os questionamentos fundamentados na Razão. A Filosofia é a busca pela sabedoria, o amor por ela. Já ali na Grécia, a filosofia se organizava em escolas, ramos a partir dos quais o pensar filosófico poderia ser organizado segundo caminhos e campos preconcebidos pelos mestres, como o caso da escola megárica e do platonismo. Aqui, trataremos de uma destas escolas em especial: o cinismo. Esta, surge por volta de 400 a.C. com
Antístenes, em Atenas.
O cinismo tem como princípio a dominação das necessidades e dos desejos, a vida sem interferência de fatores externos. Hércules foi utilizado como um ideal que representa a autarkeia, que consiste na auto-suficiência, naquele que rege a si, pois a pratica de se deixar levar pelos desejos era era extremamente criticada, tendo em vista que, ao se deixar levar os resultados podem ser negativos. A filosofia cínica também pode ser considerada como um modo de vida, possuindo por principal aspecto a busca pela virtude através do exercício corporal e espiritual.
Antístenes, que nasceu em Antenas, foi discípulo de Sócrates e deste herdou diversas ideias, como o autodomínio e a auto-suficiência levando as mesmas adiante e de forma radical. Motivado pelos