cinismo
O primeiro filósofo a definir o cinismo foi Antístenes, ex-aluno de Sócrates no final do século 5 a.C. Ele foi seguido por Diógenes de Sinope que levou o cinismo aos seus extremos lógicos e passou a ser visto como o arquétipo de filósofo cínico, sua autarkeia (auto-suficiência) e a apatheia perante as vicissitudes da vida eram os ideais do cinismo.3
O cinismo se espalhou durante a ascensão do Império Romano no século 1 quase se tornando um movimento de massa3 e assim eram encontrados pedindo e pregando ao longo das cidades do Império. A doutrina finalmente desapareceu no final do século 5, embora alguns afirmam que o cristianismo primitivo adotou muitas de suas idéias ascéticas e retóricas.4
Por volta do século 19, a ênfase sobre os aspectos negativos da filosofia cínica levou ao entendimento moderno de cinismo a significar uma disposição de descrença na sinceridade ou bondade das motivações e ações humanas5 e como caraterização de pessoas que desprezam as convenções sociais. Para encorajar as pessoas a renunciarem aos desejos criados pela civilização e convenções, os cínicos empreenderam uma cruzada de escárnio anti-social e assim mostrar as frivolidades da vida social.
O nome "cínico" (em grego antigo: κυνικός kynikos, igual a um cão, κύων (kyôn)|cão (genitivo: kynos).7 Uma explicação existente em tempos antigos de porque os cínicos eram chamados de cães era porque o primeiro cínico, Antístenes, ensinava no ginásio Cinosargo, um ginásio e templo para nothoi atenienses.8 "Nothoi" é um termo que designa aquele que não possui a cidadania ateniense por ter nascido de uma escrava, estrangeira, prostituta, de pais cidadãos mas não legalmente casados,9 ou ainda,