cinema

Para se dar bem nessa carreira é preciso ter espírito empreendedor, buscar patrocinadores e superar as dificuldades de distribuição e exibição.
Qual cineasta brasileiro não gostaria de ser famoso como Steven Spielberg, Federico Fellini ou Alfred Hitchcock? Todos estes gênios do cinema produziram filmes em grandes estúdios e tiveram à disposição o dinheiro de algumas das maiores produtoras cinematográficas do mundo. No Brasil, entretanto, a situação do cineasta não é simples. Mesmo com os filmes nacionais sendo premiados no exterior e atraindo cada vez espectadores aqui dentro, o cineasta precisa superar muitas barreiras para ver seu filme projetado nas telas de cinema. Há muito tempo que para fazer um filme não basta apenas uma idéia na cabeça e uma câmera na mão: é preciso também dinheiro no bolso.
Depois de formado, já com o roteiro em mãos e alguns nomes do elenco confirmados, o cineasta precisa arrecadar fundos para o filme. Para isso, tem de entrar em contato com empresas em busca de patrocínio. Essa tarefa exige muita persistência, apesar das leis de incentivo fiscal terem facilitado as doações empresariais nos últimos anos. Se conseguir rodar seu filme, o cineasta ainda terá de superar a forte concorrência do cinema internacional e os problemas com a distribuição de sua obra.
Por tudo isso, é muito comum encontrar cineastas trabalhando em produtoras de vídeo, responsabilizando-se pela realização de documentários e programas especiais para as TVs por assinatura, ou então dirigindo filmes para instituições e agências publicitárias.
Em qualquer um dos casos, o cineasta deve saber trabalhar em equipe, pois precisa acompanhar desde o trabalho do figurinista até o do diretor de fotografia.
Mercado
Estável. Mesmo com o aumento do número de salas de cinema nos últimos anos e da retomada da produção de curtas e longas-metragens, produzir um filme e colocá-lo em cartaz ainda é um grande desafio (sobretudo financeiro), apesar das leis de incentivo cultural.