Cinema Brasileiro

ALUNA: CLAUDILMA MARQUES MENDES DA SILVA
PROFESSOR: CARLA PAIVA
DISCIPLINA: CINEMA BRASILEIRO
RESENHA CRÍTICA- O BANDIDO DA LUZ VERMELHA
“O Bandido da Luz Vermelha” dirigido pelo cineasta Rogério Sganzerla é um filme-laboratorial, filho do cinema novo e de Orson Welles, cheio de referências a histórias em quadrinhos e rádio jornais. Ademais, um Clássico do cinema marginal paulista que retrata a história do bandido da lanterna de luz vermelha.
Trazido pelo Cinema Marginal. Este rompeu com antigas tendências e buscou novos padrões estéticos. Na década de 1960 surgiram duas vertentes, a primeira era guiada pelos ideais políticos partidários de uma esquerda que tentava construir uma cartilha ideológica através da arte, como forma de confronto ao regime militar. A outra vertente, da genialidade cinematográfica do Brasil, que por sua vez, trilhou o caminho da ousadia e da ironia para construir uma ruptura conhecida na época como Cinema Marginal.
Sua narrativa inicia de forma linear, utilizando dois locutores de rádio jornal sensacionalista para contar a história do Bandido (vivido por Paulo Villaça), este, aterrorizava a elite paulista, assaltando e estuprando as mulheres ricas daquela época. No desenrolar do filme a obra vai se tornando cada vez mais caótica, confusa e com várias cenas dentro de outras. Através desse suposto, percebe-se a presença de uma trilha sonora gravada em estúdio que por sua vez, não entra em sincronismo com os acontecimentos. Sendo assim, em vários momentos existe uma confusão de cenas atemporais, deixando o telespectador confuso do que está acontecendo.
A obra de Rogério Sganzerla retrata um cenário urbano decadente, os personagens principais são os bandidos, as prostitutas, os polícias, os políticos corruptos e os meios de comunicação. Ademais, o filme é gravado na Boca do Lixo (lar do cinema marginal paulista e famoso por ser abrigo de tráfico e prostituição nos anos 60-80).
Logo, tudo é visto pela ótica da mídia sensacionalista e