Cinema Brasileiro

2.1 Cinema Brasileiro
Em meio ao caos da violência, o sexo livre, a expansão da mente através das drogas, e tudo mais que rolava no Brasil na década de 60, o cinema brasileiro buscava a criação de uma arte “genuinamente nacional, revolucionaria e libertadora”, queriam fugir dos padrões hollywoodianos que só faziam musicais “açucarados” e não retratavam a realidade. Influenciados por esta proposta alguns jovens cineastas buscavam a todo custo fugir da estética de Hollywood, assim sendo o objetivo era produzir filmes com pouco dinheiro, porém realistas. Ou seja, queriam expor nos seus filmes os problemas políticos e sociais do País a fim de conscientizar o público brasileiro, então houve o surgimento do movimento Cinema Novo.

2.2 Cinema Novo
O Cinema Novo é dividido em três fases. A primeira fase vai de 1960 a 1964 e retratava o cotidiano e a mitologia nordestina. Os cineastas da época eram Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade, Carlos Diegues, Paulo César Saraceni, Leon Hirsman, David Neves, Ruy Guerra, Luiz Carlos Barreto e Glauber Rocha que foi o mais relembrado por ter revolucionado o cinema. A frase “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” virou um lema entre os cineastas da época e faz sucesso até hoje.
Glauber Rocha um dos ícones do cinema novo e um dos mais lembrados mostrou ao mundo a sobrevivência dos brasileiros, mostrava a realidade do Brasil com o intuito de denunciar as injustiças sociais, mesclava a realidade com a mitologia.

Os objetivos abordados por Glauber Rocha podem ser notados no filme Deus e o diabo na terra do sol (1963), um dos filmes marcantes do Cinema Novo que explodiu como revelação. Glauber partiu da violência da terra sertaneja para chegar à rebeldia pura. Beatos e cangaceiros como rebeldes primitivos portadores de uma raiva revolucionaria, emissários da cólera da Terra para além de Deus e do diabo. O filme denuncia as injustiças sociais do Brasil da época em que foi feito, o titulo indica a constante luta