Cinefilo
CINEFILÔ
O claro-obscuro objeto do desejo: Para que serve a consciência?
Blade Runner ou o grito da vida
Amanda Silveira ALBUQUERQUE
Ana Maria MATTOS
Ulisses PANTA
Goiânia
2011
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Acadêmicos:
Amanda Silveira ALBUQUERQUE
Ana Maria MATTOS
Ulisses PANTA
CINEFILÔ
O claro-obscuro objeto do desejo: Para que serve a consciência?
Blade Runner ou o grito da vida
Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia, Estética e Comunicação, para obtenção de nota de N2, sob orientação do professor Amarildo Fernandes Pessoa, na turma A01 do curso de Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda.
Goiânia
2011
CINEFILÔ.
O claro-obscuro objeto do desejo: Para que serve a consciência?
Blade Runner ou o grito da vida.
O que é o homem? Segundo Descartes, o que define o homem é menos o que ele é do que o que se promete ser. Já Spinoza afirma que um homem é humano à medida que se torna racional e ativo. No filme de Ridley Scott, Blade Runner (adaptação de um conto de Philip K. Dick), pode ser feita uma reflexão maior sobre essa questão. Na estória, que ocorre em um futuro próximo, cria-se os replicantes, robôs extremamente semelhantes aos humanos, capazes de fazer tarefas penosas sem dificuldades. Porém, o fato de serem tão parecidos com os humanos traz desejos parecidos também. Em uma cena, Holden (personagem de Harison Ford), um caçador de andróides (daí o nome do filme), faz várias perguntas a um suposto replicante, que quando é questionado sobre sua mãe revela sua verdadeira identidade com violência, atirando contra as pessoas. Aqui percebemos que o personagem não passa de algo pertencente a uma categoria, em que se cria técnicas para identificar e defini-lo. Spinosa define “um ser menos enquanto pertencente a uma