Riscos ambientais
Muito já foi feito para reeducar a sociedade na perspectiva da temática educação ambiental. Mas, sabemos, que um fator para esta falta de conscientização é o crescimento urbano populacional de forma desenfreada sem políticas públicas de conservação e prevenção do meio ambiente, consequentemente do solo regional. A sociedade vive uma crise ambiental jamais vista pelo fato que esta mesma sociedade propõe medidas paliativas de inibição ao crime contra o ecossistema. Mas a mesma sociedade precursora desta destruição ambiental, em busca de um prazer instantâneo. Buscamos refletir questões ambientais dentro do paradigma da educação brasileira Uma vez que a responsabilidade de preservar o ecossistema do planeta é responsabilidade do sujeito, seja ele educador ou educando, pois ao contrário estamos fadados à destruição. Este trabalho tem por objetivo explanar sobre riscos e impactos ambientais na área de expansão urbana e sugerir estratégias para um uso menos agressivo ao meio ambiente.
2. Desenvolvimento
Hoje em dia o padrão de urbanização brasileiro imprimiu às cidades pelo menos duas fortes características associadas ao modo predominante de “fazer cidade”: apresentam componentes de “insustentabilidade” vinculados aos processos de expansão e transformação urbana e proporcionam baixa qualidade de vida a parcelas significativas da população. Esse padrão cria um espaço dual: de um lado, a cidade formal, que concentra os investimentos públicos e, de outro, seu contraponto absoluto, a cidade informal, que cresce exponencialmente na ilegalidade urbana, sem atributos de urbanidade, exacerbando as diferenças socioambientais. A transformação urbana desses espaços implica processos amplos que extrapolam as práticas correntes de regularização de parcelamentos ou urbanização de favelas.
O estágio atual do crescimento das cidades pequenas como nas metrópoles tem como característica marcante a importância assumida pela dimensão ambiental dos problemas