Cinco forças de porter
Maximiano (2006) afirma que “o entendimento das forças competitivas de um ramo de negócios é fundamental para o desenvolvimento da estratégia”.
O estado de competição em um segmento industrial depende de cinco forças básicas, as ameaças de novos entrantes, poder de barganha dos clientes, ameaça de produto ou serviços substituídos, poder de barganha dos fornecedores e a posição entre os concorrentes existentes.
O entendimento da rivalidade, do poder do comprador e de outros conceitos presentes numa análise estrutural é fundamental para o desenvolvimento de uma estratégia competitiva.
Ameaça de novos entrantes
Segundo Porter (1998), novos entrantes em um setor industrial trazem novas capacidades, desejo de ganhar participação de mercado e, frequentemente, concorrem com recursos substanciais. O grau da ameaça depende das barreiras atuais e da reação dos concorrentes existentes e oque os novos entrantes podem esperar encontrar. Se as novas barreiras forem muito altas, os novos entrantes encontrarão dificuldades para se firmarem no mercado e não apresentarão grandes riscos aos atuais concorrentes.
Os novos entrantes poderão encontrar as seguintes barreiras:
Economias de escala: força os novos entrantes a entrarem com uma escala muito grande ou aceitarem a conviver com uma determinada desvantagem em custos. Grandes empresas atuais possuem uma carteira de clientes e grande escala de produção, o que torna maior o desafio para novos entrantes.
Diferenciação de produto: empresas tradicionais e firmadas no mercado possuem a vantagem de ter seu produto e marca conhecidas, o que obriga a novos entrantes a investirem em marketing para convencer o público que seu produto possui mais qualidades.
Necessidade de capital: novos entrantes podem ter dificuldades para adquirir crédito para investirem em publicidade ou desenvolvimento de produtos. O que torna o inicio de suas atividades mais complicada.
Desvantagem de custo independente do porte: