Cinamaldeído
As reações de sínteses orgânicas têm se transformado num alvo de preocupação ambiental. A redução do uso de solventes e reagentes, ou da geração de produtos e subprodutos tóxicos, nocivos à saúde humana e ao meio ambiente são medidas desenvolvidas a partir do conceito de Green Chemistry.
A preparação de derivados de aminas a partir da reação entre aminas e aldeídos é um método importante em síntese orgânica, devido à versatilidade destes intermediários para obtenção de produtos farmacêuticos, bases de Schiff, entre outros. Algumas iminas provenientes da condensação de substâncias carbonílicas com aminas são importantes intermediários envolvidos em diversas transformações enzimáticas.
As iminas são espécies reativas susceptíveis à adição de reagentes nucleofílicos sendo, portanto, utilizadas como intermediários químicos. Iminas são compostos orgânicos com estrutura geral RR'C=NR'', onde R pode ser hidrogênio ou um grupo aril ou alquil.
As iminas sintetizadas neste trabalho foram obtidas a partir da reação entre o cinamaldeído e a anilina.
O cinamaldeído é uma molécula orgânica presente no óleo essencial da canela e responsável pelo seu sabor e aroma. É um líquido viscoso e de cor amarelo pálida que ocorre naturalmente na casca das árvores da canela e também em outras espécies do gênero Cinnamomum. O óleo essencial das cascas da canela possui cerca de 70% de cinamaldeído. Esse óleo é muito utilizado como agente de sabor e em velas aromáticas. Não é uma substância tóxica, mas pode irritar a pele se ficar em contato por muito tempo.
O cinamaldeído foi isolado inicialmente do óleo essencial de canela em 1834 por Dumas e Peligot, e sintetizado em laboratório por Chiozza em 1854. O produto natural é trans-cinamaldeído. Apesar de existirem diferentes métodos para sintetizar o cinamaldeído em laboratório, o processo mais econômico é a destilação das cascas da canela por arraste a vapor.
Assim como muitos componentes de