cimento
O consumo apreciável de energia durante o processo de fabricação de cimento motivou mundialmente a busca de medidas para reduzir o consumo energético. Uma das alternativas de sucesso foi o uso de escórias granuladas de alto-forno e materiais pozolânicos na composição dos chamados CP III - CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO e CP IV - CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO respectivamente.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os cimentos portland normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP acrescido do algarismo romano III e IV, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa) garantidos pelos fabricantes, após 28 dias de cura.
Cimento CP3
É o um cimento especialmente para estruturas não armadas, e por ser pouco poroso, é excelente para ser usado em peças expostas a ambientes agressivos, pois resiste bem à contaminação com sulfetos e cloretos, porém é pouco recomendado ao uso no concreto armado, já que ele causa a corrosão das armaduras devido seu grau de acidez. Possui baixa resistência inicial, e é o tipo que mais se demora a se desenformar. Além disso, ele é pouco aderente, o que o torna inútil para fazer rebocos, por exemplo. Possui em sua composição escória de alto-forno que lhe confere resistência a químicos, porém alto grau de acidez.
Cimento CP4
É o cimento mais popular, e possui carvão ou argila em sua composição. Possui uma boa resistência, porém, pode ser mais demorado o seu processo de cura.