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A versatilidade do cimento brasileiro
Por Heloisa Amorim de Medeiros
O cimento pode ser definido como um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob a ação de água. Na forma de concreto, torna-se uma pedra artificial, que pode ganhar formas e volumes, de acordo com as necessidades de cada obra.
Graças a essas características, o concreto é o segundo material mais consumido pela humanidade, superado apenas pela água.
O Cimento Portland Comum é referência para comparação com as características e propriedades dos 8 tipos básicos de cimento Portland disponíveis no mercado brasileiro. São eles: 1.
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Cimento Portland Comum (CP I)
Cimento Portland Composto (CP II)
Cimento Portland de Alto-Forno (CP III)
Cimento Portland Pozolânico (CP IV)
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI)
Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)
Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)
Cimento Portland Branco (CPB).
Esses tipos se diferenciam de acordo com a proporção de clínquer e sulfatos de cálcio, material carbonático e de adições, tais como escórias, pozolanas e calcário, acrescentadas no processo de moagem. Podem diferir também em função de propriedades intrínsecas, como alta resistência inicial, a cor branca etc. O próprio Cimento Portland Comum (CP I) pode conter adição (CP I-S), neste caso, de 1% a 5% de material pozolânico, escória ou fíler calcário e o restante de clínquer. O Cimento Portland Composto (CP II- E, CP II-Z e CP II-F) tem adições de escória, pozolana e filler, respectivamente, mas em proporções um pouco maiores que no CP I-S. Já o Cimento Portland de Alto-Forno (CP III) e o Cimento Portland
Pozolânico (CP IV) contam com proporções maiores de adições: escória, de 35% a 70% (CP
III), e pozolana de 15% a 50% (CP IV).
Aplicações dos tipos de cimento
1. Cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732)
Um