ESTRUTURA DE MERCADO
Introdução
A análise básica de estrutura de mercado de uma dada empresa consiste em definir como esta empresa está posicionada frente a seus compradores, seus fornecedores, seus concorrentes e seu tamanho. Tem essa empresa força para demarcar preços para seus compradores, ou os compradores são capazes de definir seus preços? A concorrência também é fator suficiente para limitar preços para essa empresa, ou a empresa é grande a ponto de exercer poder de monopólio? Quantos e quem são os compradores dos produtos ou serviços dessa empresa, e quantos e quem são os fornecedores?
Os fatores acima são na verdade forças competitivas. Pode-se agrupá-las sob cinco formas básicas [6]:
Novas empresas a entrar no mercado (entrantes potenciais);
Fornecedores;
Compradores;
Produtos substitutos;
Concorrentes.
As novas empresas, ou entrantes potenciais, constituem-se em ameaça de que empresas novas entrem no mercado e iniciem guerra de preços, propaganda ou aumento de qualidade, no intuito de conquistar posições de mercado, colaborando para derrubar margens de lucro. Os fornecedores podem deter poder de negociação, forçando os custos da empresa em certo patamar e limitando também as margens de lucro. Da mesma forma, os compradores também podem ser poderosos, exigindo preços ou nível de qualidade.
Os produtos substitutos concorrem com os produtos ou serviços originais da empresa, forçando-a a manter diferenciação suficiente para que seus próprios produtos mantenham-se no mercado. E, finalmente, a rivalidade entre empresas concorrentes define margens de lucro e nível de qualidade, e também pode implicar outros custos, como os judiciais (para o caso das empresas rivais tentarem enfraquecer as concorrentes atacando-as no flanco jurídico, como fazem a Oracle, Sun e algumas outras contra a Microsoft, nos Estados Unidos). O tamanho da empresa servirá como variável para que cada força dessas assuma um peso característico.