Cientificismo, ilustração e darwinismo social
(Resumo dos capítulos 2 e 3 do livro Sociologia: uma introdução à ciência da sociedade, Cristina Costa, Editora Moderna, 2005)
Uma nova etapa no pensamento burguês
- Transição da sociedade medieval para o capitalismo moderno, que é um sistema econômico focado na produção e na troca, na expansão comercial, na circulação crescente de mercadorias e de bens materiais.
- Rompe-se a ordem feudal estamental e fundiária e emergia uma sociedade individualista e financista
- O homem medieval: espiritualista, contido e gregário.
- O homem moderno ama a vida, busca a satisfação de suas necessidades de forma individual e cultiva sua subjetividade.
- As cidades ganharam vida: urbanização.
- Vida terrena e material: as preocupações com a vida após a morte e com as verdades transcendentais passam para o segundo plano.
- Mudança no lucro: da economia de subsistência à economia financista, ou seja, descobrir qual é o valor máximo que os compradores se mostram dispostos a pagar pelos produtos.
- As grandes navegações ocorreram nesse cenário.
O cientificismo
- O comércio realizado pelos burgueses acaba por influenciar a produção e estimulá-la.
- Máquina = planejamento e racionalidade.
- O conhecimento se desprende também do visível para apreender realidades interiores e invisíveis, só discerníveis pelo uso adequado da investigação racional.
A sociedade inteligível (passível do conhecimento pelo homem)
- Individualismo e laicidade: a curiosidade científica se dirige compreensão da sociedade, que passa a ser vista como uma realidade diferente e própria, sobre a qual interferem os homens como agentes.
- A república e a monarquia são encaradas como formas de intervenção do homem na realidade e não como resultado do acaso ou do destino da humanidade.
- Nação: conjunto organizado de relações intersocietárias.
- A Ilustração, movimento filosófico que sucedeu o Renascimento, baseava-se na firme convicção da razão como fonte de