Ciencias
Escola Secundária De Alves Redol
2012 / 2013
Introdução
No âmbito da disciplina de Geologia, foi-nos proposta a realização de um trabalho sobre riftes continentais. Neste trabalho iremos abordar tanto a vertente geológica como a vertente antropológica deste tipo de riftes (riftes continentais) em geral e passando, depois, ao estudo em particular do Rifte Continental Africano. Através da realização deste trabalho, o grupo tem como objetivo estudar e questionar a formação de um rifte continental e as causas que levam ao acontecimento deste fenomeno, e ainda a sua estrutura e a influência que os riftes continentais, nomeadamente o Rifte Continental Africano, tiveram no desenvolvimento da Ciência e na evolução do Homem.
“Rifte” é um termo usado na Geologia para designar locais na Terra onde a crusta e a litosfera adjacente sofrem uma fratura e um consequente afastamento em direções opostas. Existem dois tipos de riftes: os continentais e os oceânicos. A única diferença entre estes dois tipos de rifte é o tipo de crusta nos quais se encontram. O Rifte Continental Africano é um dos mais famosos riftes continentais ,principalmente, devido à descoberta de ossos de hominídeos nessa zona.
Mas como se forma um rifte? Porquê? O que há de especial num rifte continental? E em que medida é que o estudo do Rifte Continental Africano contribuiu para a evolução da Ciência e do Homem? São estas algumas das questões às quais pretendemos responder no desenvolvimento do nosso trabalho.
Enquadramento Geológico
Como já referido, o alvo de investigação do grupo é o Rifte Continental Africano. O continente africano é constituído basicamente por um escudo pré-câmbrico de estrutura tabular, muito erodido e com grandes bacias sedimentares. O também conhecido por Grande Vale do Rifte (ou em inglês Great Rift Valley) é um complexo de falhas tectónicas em regime divergente que se formou há, aproximadamente, 35 milhões de anos