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Participação em empresas juniores, diretórios acadêmicos e até mesmo a conduta em sala de aula podem gerar (ou não) uma boa impressão para futuros colegas ou empregadores
A imagem de um profissional não é construída apenas quando ele entra no mercado de trabalho. É um processo que começa desde a escola. A vida profissional é a de certa forma a extensão da vida de estudante. Um colega de classe pode, amanhã, ser o contratante de uma oportunidade relevante. Qual será a marca deixada por um aluno que sempre se mostra perdido, nunca sabe o dia da prova, jamais cumpre seus compromissos ou trabalhos em grupo? Será que ele será lembrado de maneira positiva para um processo seletivo? Será que ele seria indicado? Estas são perguntas que os estudantes de hoje precisam se fazer.
No início de carreira, alguns jovens só percebem o impacto de serem vistos de forma negativa pelos colegas quando possuem dificuldades de serem indicados para uma vaga de estágio. Alguns dizem que tais comportamentos aparecem apenas no papel de estudante. Quando “vestem” o papel profissional, alegam serem diferentes. Mas, pessoas são pessoas e não há como dissociar essas duas partes de um todo.
“Na vida escolar pode até acontecer de um aluno esquecer uma tarefa ou prova, mas no trabalho isso não é bem aceito. Aquelas pessoas que parecem sempre descomprometidas estão mostrando a forma como lidam com as coisas e com as pessoas. É claro que podem se adaptar, porém esse comportamento não costuma mudar do dia para a noite, só porque foi assinado um contrato trabalho. Por outro lado, quando um estudante é dedicado aos estudos, certamente poderá contar com seus colegas de sala como “pontes” para sua entrada no mercado de trabalho e também futuras recolocações,” ressalta Bruna Tokunaga Dias, gerente de orientação de carreira da Cia de Talentos.
Para fortalecer sua imagem, um profissional deve saber identificar seus pontos fortes