O sistema de custeio baseado em atividades (ABC) advém da terminologia Activity Based Costing. O sistema de custeio baseado em atividades, de um modo geral, busca amenizar distorções ocasionadas pela adoção do rateio de custos diretos ou indiretos. Em outras palavras, podemos identificar o sistema de custeio baseado em atividades como uma técnica contábil que tem por finalidade identificar o agente responsável pela origem do custo para posteriormente lhe ser atribuído algum valor. Para aplicação do custeio baseado em atividades, primeiramente se atribui os custos às atividades, para depois relacionar os custos dessas atividades aos bens a serem produzidos. Para tanto, a entidade rastreia os custos originados por cada atividade. Feito isso e identificados os beneficiários dos serviços prestados, são atribuídos a esses os custos definitivamente incorridos. Na visão de Eliseu Martins, para atribuição de custos às atividades e bens produzidos, a entidade se utiliza de dois direcionadores, sendo esses relativos aos custos de recursos e de custos de atividades. Entende-se por direcionador de custos de recursos aqueles relativos à maneira como os recursos são consumidos pelas atividades e capazes de custear a ocorrência das mesmas. Por direcionador de custos de atividades entende-se a maneira como os bens produzidos são consumidos pelas atividades. Nesse caso, o custeio está direcionado para a produção dos bens. O conceito de atividade compreende o somatório de pessoas, tecnologias, matérias-primas, entre outros, com o intuito de se produzir bens. O estudo do método de custeio baseado em atividades (ABC) depende do reconhecimento, pela entidade, das atividades envolvidas em cada processo de produção de bens ou serviços. Nesse estudo, analisaremos o custeio baseado em atividades (ABC), cuja doutrina contábil considera como visão exclusivamente funcional denominada como “primeira geração do