Casais
“E no meio de tanta gente eu encontrei você”
Marisa Montes
A busca por laços afetivos é um movimento inerente a historia da humanidade. Os contos, a mitologia, as crenças, as religiões, os poderes judiciários, enfim, toda a dinâmica constituinte da sociedade se apodera de certa forma de tal relação. Nesse contexto, a ciência não deixa de buscar suas orientações. A biologia, a neurociência, a psicologia, são áreas que vem demonstrando grande interesse nesse constructo. Diversos pesquisadores, com o olhar de sua abordagem, têm contribuído com o saber. Como proposta para o trabalhado de Desenvolvimento Humano, buscaremos discutir algumas questões levantadas por pesquisadores a respeito das Escolhas Conjugais, quais são as motivações que levam homens e mulheres a escolherem seus parceiros e suas analises permeadas por suas abordagens teóricas.
Escolhas Conjugais
Uma visão Psicanalítica
“Em briga de marido e mulher não se mete a colher. Será?”
Desde os primórdios da história da humanidade, nos é dado a conhecer a necessidade do ser humano de buscar vínculos afetivos. Da historia à literatura, ao se pensar em escolhas conjugais, nos empossamos de uma representação arquetípica comum, que pressupõem um vínculo de intimidade, afetividade, coabitação e contrato, por exemplo, Adão e Eva, Sansão e Dalila, Marco Antonio e Cleópatra, Will Shakespeare e Viola De Lesseps, Romeu e Julieta, Lampião e Maria Bonita, príncipe Willian e Kate Middleton, Edward Cullen e Bella Swan ... Nesse contexto, procuramos compreender quais são os fatores não-ditos que permeiam as escolhas dos pares, o que há no espaço entre marido e mulher, o que se tenta suspender do dito popular: Em briga de marido e mulher não se mete a colher; e quais são as “colheres” inconscientes que impulsionam a dinâmica das escolhas dos pares e se é possível romper com elas. Ao observamos a história, a literatura e não muito distante, as muitas das