ciencias
Fazendo-se uma retrospectiva da história da humanidade constata-se que o cooperativismo surgiu a partir de experiências relacionadas com a prática da cooperação entre os humanos, mais especificamente na luta pela sobrevivência (caçar, pescar, colher frutas, construir abrigos). Seu surgimento ocorreu na forma de uma doutrina econômica que atribuiu às cooperativas um papel importante para a realização do social – distribuição equitativa dos resultados – por meio do econômico (conjugação de forças e produtos), tendo o homem como protagonista.
Desde que surgiu em 1844, na Inglaterra, durante a segunda onda econômica, também conhecida por revolução industrial, passou a despertar todo tipo de interesse entre indivíduos que buscam conhecer sua aplicabilidade direcionada para melhorar a vida das pessoas.
Praticamente ficou conhecido em todos os recantos da terra pelas experiências realizadas em diferentes regiões e países, resultando em alguns lugares verdadeiras pérolas cultivadas por pessoas que, abrindo mão de suas individualidades e diferenças, decidiram pela construção de uma vida melhor para si e para seus descendentes.
O cooperativismo, na sua essência, nada mais é do que uma construção que precisa ser executada pelos próprios cooperados, pressupondo aí que interesses individualistas e egoístas devam ceder lugar para interesses coletivos, bem compreendidos, o que significa dizer que é fundamental conhecer e entender os mecanismos de funcionamento de uma cooperativa, pois só assim será possível evitar que ela caia em mãos de estranhos ou mesmo pessoas despreparadas para administrá-la.
Não se pode negar que o cooperativismo brasileiro tem uma história bastante controversa quanto à prática dos princípios rochedaleanos, pois desde que foi implantado em 1890 por meio de Decreto lei e pelas mãos do Marechal Deodoro da Fonseca, certamente tinha por finalidade ser usado na concretização da causa republicana, recém