Ciencias Politicas
Uma norma criada em 1991 tinha o objetivo de incluir deficientes físicos,auditivos,visuais ou intelectuais no mercado de trabalho através das empresas. Como o intuito dessa lei era só contratar deficientes e não olhar capacidade e desempenho, logo eles não progrediam como os demais nas empresas, por falta de incentivo. Com a Lei de Cotas, as pessoas que não se desenvolviam como o esperado eram substituídas por outras mais competentes, isso sem infringir a lei ‘’a dispensa de trabalhados reabilitado ou de deficiente habilitado ao final do contrato por prazo determinado de mais de noventa dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante’’(p.47),ou seja permite que o empregador possa demitir um empregado sem descumprir a lei,e isso vem acontecendo com frequência.
Mesmo com o surgimento de iniciativas profissionais educativas que tem como objetivo dar um preparamento profissional aos deficientes, a Lei de Cotas não deu muito valor. Em 2012 o Ministério do Trabalho e Emprego afirmou que o correto é estimular os funcionários deficientes a participarem das aprendizagens. Com essas aprendizagens, eles começaram a ser vistos como ‘’profissionais normais’’ e se interessaram mais pelo mercado de trabalho e pelo crescimento profissional. Isso aconteceu, agora eles almejam algo, se desenvolvem e competem. A partir de quando eles viram que estão sendo tratados como os demais e que o importante era mostrar que tinham capacidade e força de vontade para lutar, a história tomou outro rumo. Agora as empresas não veem a contratação deles como algo obrigatório, os deficientes conquistaram o seus lugares no mercado e mostraram que vale a pena tê-los em todas as empresas, tudo proveniente da demonstração de vontade e capacidade de superação.