CIENCIAS POLITICA - SEPARAÇÃO DOS PODERES

A idéia da separação dos poderes tem inicio na idade antiga, levando um contexto historio.Platão, na idade antiga, acreditava que o Estado é o homem em potencia. Em sua obra “A Republica” onde definia um modelo ideal de Estado diante da expansão do comercio e outros fatores que influenciavam Athenas. Segundo a teoria de Platão, “sábio é quem deve governar”, seguindo esta idéia o Filosofo-rei é quem devia governar, possuindo os três aspectos necessários: Sophia, como sabedoria teórica. Phroneses, como sabedoria pratica. Dike, como justiça. O Estado estaria em harmonia se esses três aspectos da alma humana governassem, em um filosofo-rei. Platão era adepto da monarquia, para ele a democracia trazia corrupção e afetava a liberdade.Aristóteles contrapõe a idéia de Platão, para ele não é possível que essas três funções se encontrem em apenas uma pessoa. Em sua obra “A Política” considera a repartição dos poderes como: Poder Legislativo (Sophia), Poder Executivo (Phroneses) e Poder Judiciário (Dike).Nicolau Maquiavel, em “O Príncipe” apóia a teoria da separação, tendo em vista o livramento do rei em toda responsabilidade diante das brigas entre os mais poderosos e os mais fracos. Na visão de Nicolau Maquiavel os três poderes eram: O Poder Legislativo como Parlamento, o Poder Executivo como o Rei e o Judiciário independente. John Locke apontará quatro poderes: O Poder Legislativo para criação das regras. O Poder Executivo para aplicação das regras. O Federativo a fim de celebrar tratados internacionais. Prerrogativa como a idéia de bem comum. Tendo órgãos responsáveis por estas funções.Montesquieu segue, como Locke a divisão dos poderes como: O Poder Legislativo como Parlamento, o Poder Executivo como o Governo e o Judiciário como os Tribunais. Toda a finalidade da separação dos poderes foram estabelecidos neste contesto histórico, a fim de limitar o poder do monarca, distribuindo as ações do Estado em seus órgãos e aumentar a eficiência do Estado.Na modernidade