Ciencias na china
No campo científico, os chineses alcançaram, nas mais diversas áreas, avanços significativos que os alçaram à condição de nação mais desenvolvida do mundo até o século +16. Diversas descobertas e invenções, que se julgava existirem apenas no Ocidente, também foram elaboradas e/ou compreendidas pelos mesmos, embora por um outro padrão lógico (a teoria Ying-Yang e da escola dos cinco elementos), o que dá, até hoje, um grande nó na cabeça dos pesquisadores ocidentais pouco acostumados com os sistemas de pensamento chineses, que julgavam estes como apenas representações místicas ou simbólicas. Desde a época Shang temos um trabalho de metalurgia em bronze avançadíssimo e refinado, junto com métodos arquitetônicos elaborados que produziram uma cultura material poderosa e profusa. Ao longo da época Zhou, outras descobertas foram sendo feitas, mas podemos datar com segurança os conteúdos da ciência chinesa na época Han, quando os mesmos começam a ser catalogados em campos específicos. Na área agrícola, os chineses dominavam os sistemas de irrigação e drenagem do campo, bem como a semeadura ordenada. Conheciam a adubagem e podiam definir os melhores tipos de cultura para cada tipo de campo. Possuíam, além das ferramentas tradicionais, maquinário agrícola, como moinhos d’água, para auxiliar nas tarefas agrícolas. O artesanato também já era bem desenvolvido, sendo que a cerâmica, conhecida desde a proto-história, alcançou níveis de virtuosismo na era Han. A fundição em bronze e ferro seria reconhecida até no Ocidente Romano pela sua qualidade (Plínio o Velho, em sua História Natural, cita sobre as qualidades do ferro chinês, bem como da seda e de outros produtos. Igualmente, no período Qin – Han surge o Yantienlum, ou Tratado do Sal e do Ferro, que legislava sobre o comércio do mesmos). Os Han conseguiram, ainda, atingir a produção do ferro cromado e do aço, numa inventividade inaudita para época. A produção da seda ganha grande impulso, e surge nesta mesma