Brasil vs china
Durante sua visita o presidente chinês exigiu o reconhecimento de status da China como economia de mercado, o que facilitaria seu ingresso à Organização Mundial de Comércio – OMC. Sem fazer promessas acenou com o fechamento de contratos comerciais e a viabilização de investimentos chineses no Brasil, particularmente em infra-estrutura. Ouviu o pleito do Brasil para obter apoio da China, quando da reorganização das Nações Unidas, por um assento permanente no Conselho de Segurança, sem manifestar-se a respeito.
Há mais de duas décadas a economia chinesa cresce à taxa anual superior a 9%, medida pelo produto interno bruto – PIB para assombro e inveja de economistas e políticos ocidentais. Junto com o crescimento econômico ocorreu um acelerado processo de urbanização que transferiu dezenas de milhões de camponeses para as cidades, a um ritmo superior a qualquer outro país na História recente. Junto com a população expandiu-se o processo de desenvolvimento em direção ao interior por milhares de quilômetros ao longo dos grandes rios Yang-Tse e Huang-Ho acumulando ininterruptamente capital e investindo mais de 40% do PIB, além de absorver mais da metade dos foreign direct investment – FDI dos investimentos estrangeiros do Mercado Mundial. Com uma ampla oferta de mão-de-obra relativamente qualificada e o acesso à tecnologia de ponta, a China conseguiu exportar e abarrotar os mercados externos com seus produtos, ao mesmo tempo acumulando um saldo superavitário em sua balança comercial de aproximadamente US$ 200 bilhões.
A qualidade de vida de toda a