Ciencias hospitalares
Placas fixadas nas camas vão indicar se a permanência do doente, considerando a complexidade do quadro, está dentro do tempo considerado ideal, no tempo aceitável ou acima do prazo. Com isso, espera-se evitar internações mais longas que o necessário, corrigindo falhas que prolongam a permanência e liberando leitos para outras pessoas.A adaptação do método Kanban para a gestão dos leitos do Miguel Couto foi desenvolvida pelo Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH) da unidade. Instituído pelo S.O.S Emergências, o NAQH é formado por profissionais do próprio hospital e por apoiadores técnicos do Ministério da Saúde. Sua atribuição é diagnosticar os principais problemas da emergência e traçar medidas para solucioná-las, melhorando o atendimento à população.
Ainda pelo S.O.S Emergências, o hospital receberá recursos de R$ 3 milhões para a compra de equipamentos e R$ 300 mil mensais de custeio. Os primeiros leitos do Miguel Couto que passaram a ser controlados pelo Kanban foram os da sala amarela da emergência, destinada a pacientes graves. Nesta sala, o tempo ideal de permanência no leito, marcado nas placas pelo número um em romano (I), é de até 48 horas. Depois deste prazo, com o quadro estabilizado, o indicado é que o paciente seja transferido para uma enfermaria de retaguarda do próprio hospital ou para uma vaga regulada em outra unidade. Entre 48 e 72 horas (II), a permanência do doente na sala amarela é ainda considerada aceitável. A partir de 72 horas, a marcação III na placa indica que há problema no fluxo do leito a ser solucionado.
Rede – O S.O.S Emergências integra a Rede Saúde Toda Hora e, além do Miguel Couto, foi