Feijao guandu

CAPITULO I INTRODUÇÃO
1.0 GENERALIDADES

A cultura de Feijão Boer (Cajanus cajan) possui os seguintes nomes comuns nos mais variados lugares do Mundo: Guandul paraguayo, sachacafé, falso café, arveja (Argentina), Feijão guandu, guandu (Brasil), quinchoncho (Venezuela), frijol de árbol (México), Cumandái (Paraguai), red gram, tur,arhar,dahl (Índia), pigeon pea (Austrália), pois d’angole (países de língua francesa), Puerto Rican bean, pigeon pea (Hawaí) .
Encontrada com frequência em todo o Brasil, esta leguminosa foi introduzida no Brasil e Guianas pela rota dos escravos procedentes da África, tornando-se largamente distribuída e seminaturalizada na região tropical, onde assumiu importância como fonte de alimento humano. O feijão guandu é a sexta cultura mundial em produção em regiões secas (Nene e Sheila 1990).
O feijão guandu situa-se entre as mais importantes culturas de leguminosas, porque é capaz de produzir colheitas elevadas de sementes ricas em proteína, mesmo em solos de baixa fertilidade, estando adaptado a altas temperaturas e a condições de seca (Skerman, 1977); (Morton et aI., 1982). O guandu pode sobreviver muito bem em solos degradados e tolerar o estresse hídrico. Esta cultura também apresenta bom potencial para uso na conservação do solo (Sheldrake e Narayanan,( 1979).
No Brasil, a cultura do Feijão Bóer foi introduzida, principalmente, devido a sua resistência à seca e do seu desenvolvimento em solos pobres, apresentando bons resultados como fornecedora de massa verde nos pastos em períodos de chuvas escassas, além de ser planta muito versátil, adaptada às mais diversas condições climáticas, sendo utilizada também na rotação de cultura (Alves e Medeiros, 1997).
Em Moçambique, esta cultura ẻ mais produzida nas províncias de Tete, Nampula e Zambézia, com tudo as suas áreas ainda não são expressivas.
Na zona sul em especial província de Inhambane, com destaque no Distrito de Inharrime, os Agricultores não praticam como cultura